quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Socos, Golpes e Ossos Quebrados.

Esse episódio se passou em maio em de 2008. Não acho ela uma das melhores, mas tem quem goste, e até quem ache graça.

Por volta do dia 1 de maio de 2008, estávamos eu, Lucas e Rodolfo, como sempre andando e conversando pelas ruas. E assim ficamos por horas e horas do dia, até que alguém levanta a brilhante ideia de ir procurar o Leon, para que assim a quadrilha ficasse completa.
E assim fizemos, fomos todos pelo caminho da roça em direção à casa do Leon. Ao chegar, não me lembro do motivo, mas ele não podia ir andar pela rua, mas podia ficar na portaria do prédio conversando com agente, e foi exatamente o que aconteceu, ficamos conversando por algum tempo.
Aí que as coisas se complicaram. Não sei explicar o motivo, mas comecei a dar um socos fracos no Leon, coisa de amigo sem nada pra fazer mesmo. Também não sei porque, mas todo mundo ficou animado com isso, eu dando socos cada vez mais fortes, e ele fazendo caras e caretas, aguentado e rindo. E cada vez o pessoal ficando mais empolgado, querendo que um dos dois se machucasse. E a coisa se complicando cada vez mais, surgiram novos desafios, o diálogo foi mais ou menos assim:

_Pode bater com força que eu não sinto dor. Pregava o Leon sendo atingido nas pernas.
_Cara. É melhor eu parar antes que alguém se machuque, minha mão já ta doendo. Disse eu
_ Não para não, continua. Diziam Lucas e Rodolfo
_ Pode pegar um cabo de vassoura e bater, porque eu não sinto dor. Dizia o Leon
_Tá maluco, vou quebrar a tua perna desse jeito. Diza eu tentando trazer sanidade a ele.
_Não. Pode trazer que eu não ligo. Desafiava o Leon
_ Ah é, então eu vou procurar e vou arrebentar essa tua perna. Dizia eu tentando colocar um pouco de medo nele.

E fui procurar o tal cabo de vassoura, mas não encontrei. Voltei no entanto com uma pedra de uns 10 kg que encontrei, e perguntei se servia, ele é claro disse que não podia porque ia doer muito. Então combinamos de eu dar somente mais um soco, porém seria com a força total, e assim eu fui, me concentrei( na hora não me passou pela cabeça que somos feitos de um material que é quebrável, e que eu estava desafiando a física), fechei os olhos e avancei de uma vez só.

Poucos são os sons que me fazem ficar de cabelo arrepiado, mas sem dúvida o que eu ouvi naquele instante foi um desses sons. E nunca iria conseguiu reproduzi-lo com palavras, soltei um grito bem alto e pensei:
_ Aconteceu alguma coisa, alguem se quebrou nessa brincadeira. Será que fui eu? Ou será que foi ele? Espero que tenha sido ele. Não tá doendo deve ter sido ele.

E tentei abrir a mão, qual não foi a minha surpresa quando somente respondiam 4 dedos na minha mão. O quinto dedo, vulgo mindinho, não respondia ao comando de abrir e fechar, só ficava lá parado me encarando.Olhei ao redor e todo mundo estava parado me encarando. Minha mão estava péssima, um buraco aonde deveriam haver ossos, roxa em alguns pontos, mas dor nenhuma. Como me ensinaram desde pequeno, se não dói é porque não quebrou, mas então porque diabos eu não conseguia abrir a mão?
Sái em disparada para casa dizendo:
_Desloquei meu dedo, desloquei meu dedo!

Cheguei um pouco desorientado em casa, com o desespero tomando lugar. Dei alguns socos na porta da sala esperando alguém abri-la. Enfim, fui ao hospital e descobri que havia fraturado a base do quinto dedo da mão direita, que essa era uma fratura comum em boxeadores, e que iria ficar "15 dias" engessado. A princípio achei o gesso confortável, era macio por dentro. E os quinze dias trasformaram-se em 1 mês, foi aí que os médicos constataram que os ossos tinham passado por uma rara complicação e que no fim das contas o osso tinha saido tudo do lugar e teria de fazer uma cirurgia pra corrigir.

Na época eu estudava para concursos militares, e fiquei aterrorizado com a idéia de ficar reprovado por causa desse problema. Passei pela tal cirurgia e fiquei mais 1 mês engessado, o gesso que antes era confortável ficou fedorento e coçava demais. No fim de 2 meses tirei toda a parafernalha, gesso, os pedaços de ferro que davam sustentação para os ossos, os pontos e tudo mais.Me senti um novo homem, livre dos ferros, livre do gesso. No entanto, tive problemas na reabilitação, perdi muita força no braço direito, não conseguia abrir portas, nem garrafas, nem a maioria das tarefas do cotidiano.

Pronto, fui encaminhado para uma fisioterapeuta, e lá fui me recuperando aos poucos. E hoje 7 meses depois do acidente eu ainda não consigo fechar minha mão por completo e ainda faço fisioterapia pra recuperar minha força,o mais incrível, fui informado pelos médicos que nunca mais conseguirei fechar meu dedo por completo na vida. Em uma simples brincadeira me mutilei pelo resto da vida.

E com isso aprendi uma valiosa lição: " Nunca brinque com os seus amigos, seja uma pessoas pacífica e aprenda a hora de parar."

11 comentários

Jones disse...

Bem legal seu blog.
Abraço.

Aninha disse...

legal teu blog =]

po... como vc foi azarado hein?! ;x hehe
errando q se aprende... rs

;*

Claudemir disse...

Há algum tempo atrás eu brincava dessa maneira, mas ao contrário de você parei antes de acontecer algo mais grave.

admin disse...

d+ seu trexto,
continue sempre atualizando!

http://paginadacomedia.blogspot.com

--------------
parceria?
marciosc1986@hotmail.com

Unknown disse...

muitos imbecis nao sabem parar. tem que se fuder. Para mim é falta de pica. um abraço!!!

Marcelo disse...

É velho, super man só no cinema e nos quadrinhos. Ótimo post.

http://papodomarcelo.blogspot.com/

Gabriel Henrique disse...

Todo mundo já deve ter passado por situação relacionadas...
È muita sorte, não ?!
Mas um dia agente para e pensa...xD

segunda porta à direita disse...

omg !

levei uma lição com isso!

melhoras! o/

Beatriz Paz disse...

Você precisa andar com uma figa por aí, rs.
_______________________________
Soletra pra Mim?
www.soletrapramim.blogspot.com
Obrigada!

G. disse...

curti o blog!!

texto bom!!!

parabens! xD

http://saladacomfarofa.blogspot.com

iti disse...

esse titulo vai virar musica
kkkkkkkkk

http://500x100.blogspot.com/

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